segunda-feira, 14 de junho de 2010

Economia

Cerca de dois terços do território suíço é coberto de florestas, montanhas e lagos. Dado que o país não possui recursos minerais, tem de importar, processar e colocar à venda as necessidades da população. Dos três sectores que compõem a actividade económica suíça, o terciário é o mais importante no qual se incluem a banca, as seguradoras e o turismo. A agricultura também é importante, porém, não satisfaz às necessidades totais da população, sendo obrigado a importar.

Actualmente, é a 23ª economia do mundo, com um PIB estimado de 492,6 mil milhões de dólares americanos para o ano de 2008 (pela taxa de câmbio oficial) ou 309,9 mil milhões de dólares (pela paridade de poder de compra). O PIB per capita (estimado em 40.900 dólares americanos para 2008) é um dos maiores do mundo, enquanto a taxa de desemprego é uma das mais baixas. Dado que está rodeada de países-membro da União Europeia, a economia tem vindo gradualmente a adaptar-se às políticas do bloco económico, de modo a aumentar a sua competitividade internacional, apesar de haver ainda algum proteccionismo, sobretudo na agricultura.


Em termos de valor, a Suíça é responsável por metade da produção mundial de relógios.

Importante centro financeiro internacional, a Suíça é também a primeira praça financeira para a gestão de fortunas e continua a ser um porto seguro para os investidores, em razão do grau de sigilo bancário vigente no país e da histórica estabilidade da moeda local. Apesar das exigências da legislação, as regras do sigilo persistem e os não-residentes estão autorizados a realizar negócios através de diversos intermediários e entidades offshore. Segundo o The World Factbook da CIA, aí ocorrem importantes etapas do processo internacional de lavagem de dinheiro. Em 2009, a Suíça foi incluída na 'lista cinza' de 38 paraísos fiscais, pela OCDE.

Durante a útlima década, o sigílio bancário suíço tem sido várias vezes posto em causa, quer interna, quer externamente. O sigílio, previsto na lei suíça pelo artigo 47.º da Constituição,tem permitido a defesa da divulgação de dados que são normalmente pedidos pelas autoridades internacionais contra a invasão fiscal. Esse estatuto perante a banca tem permitido a chegada de novos capitais ao país, bem como a estabilização do franco suíço, sobretudo depois da chegada do Euro. Após a eclosão da crise económica mundial, foi pedida várias vezes à Suíça o levantamento do artigo 47.º pelas autoridades internacionais, de modo a poder investigar crimes fiscais ocorridos em vários países, cujos capitais terão sido depositados na Suíça.As dificuldades para tal, fizeram com que vários países, nomeadamente a Alemanha, a França e os Estados Unidos, colocassem o país na lista negra dos paraísos fiscais, que viria a acontecer em Março de 2009 - a OCDE coloca a Suíça na lista negra.

A crise económica provocada pela falência do banco Lehman Brothers atingiu fortemente o sector bancário suíço em 2008. Desde o início da crise, a Union de Banques Suisses perdeu cerca de trezentos milhões de francos (cerca de 207 milhões de euros).Apesar da forte queda das acções do sistema bancária, a economia suíça previu um aumento de 2% no seu PIB.

Sem comentários:

Enviar um comentário